“O Tomás ficou muito triste porque o Pai dele era muito grande e assustava as pessoas, fugiam dele.
Foi à loja do mágico pedir 1 fórmula mágica e mentiu. Ele disse as palavras mágicas e transformou o seu Pai num rato.
O Tomás levantou-se cedo e procurou o Pai, não estava na cama… nem na casa de banho… nem na cozinha… estava o gato da vizinha em cima da cama com uma barriga redonda, a dormir e a sonhar “Que bebia bem um leitinho”, o Tomás pensou logo que o gato tinha comido o seu Pai.
Foi contar à vizinha, mas ela não acreditou e disse que ele devia estar doente e que o Pai era grande demais para ser comido pelo gato!
O Tomás foi a correr à loja do mágico, bateu no vidro a dizer “Abram, abram” e que precisava de uma ajudinha, porque tinha dito as palavras ao contrário.
O mágico foi logo com o Tomás e o gato ainda estava em cima da cama. Ele fez um truque de magia e o Pai voltou ao normal.
O Pai pegou no Tomás ao colo.
O Pai convidou os amigos do Tomás para irem à casa dele e fazerem uma festa com bolos e sumos!
Os meninos podiam escorregar pelos braços do Pai, ele mandava-os pelo ar e punha os meninos a verem os ninhos.
O Tomás aprendeu que não importa se o Pai é grande, pequeno, magro, gordo… o que importa é que o Pai seja o mesmo, seja amigo e continue a ser simpático.
Quando os outros Pais vieram, os colegas do Tomás não queriam ir embora!”
Reconto e ilustração colectiva da história “O Papá Gigante” de Sylvie Ramón.
